Acordo no TRT-SC evita greve de vigilantes em plena corrida para saque do FGTS

A desembargadora Mari Eleda, vice-presidente do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-SC), formalizou na manhã desta sexta (10) o acordo que pôs fim ao dissídio coletivo entre as empresas de transporte de valores e diversos sindicatos que representam os vigilantes que atuam em bancos, empresas e órgãos públicos no estado. A categoria terá reajuste salarial de 5,44% (seguindo o INPC de fevereiro) sobre o salário-base, que passa a valer R$ 1.364. O vale-alimentação foi reajustado para R$ 19 por dia.

A negociação no Tribunal começou na quarta (8) e evitou a paralisação da categoria às vésperas da liberação das contas inativas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) nas agências da Caixa. Segundo estimativa dos próprios sindicatos, o estado possui atualmente cerca de 23 mil vigilantes, dos quais pelo menos 4 mil atuam na Capital.

“Uma greve da categoria, neste momento em que o cidadão está acorrendo à Caixa Econômica para sacar o FGTS, seria desastroso”, avalia a desembargadora, que comemorou o resultado da negociação. “O vigilante realiza um trabalho essencial e indispensável e tem de estar a postos. É isso que esperam os milhões de beneficiários do FGTS”, afirma.

De acordo com a desembargadora, ao ajudar as partes a se conciliarem, a Justiça do Trabalho cumpre seu papel primordial: o da pacificação social das relações de trabalho. Para isso, segundo ela, contribuíram a compreensão dos representantes sindicais, de patrões e empregados e a atuação do Ministério Público do Trabalho, representado pela procuradora Cinara Graeff.

“As partes estão de parabéns. A Justiça do Trabalho, por sua vez, demonstrou mais uma vez sua importância para a vida de todos na sociedade”, conclui Mari Eleda.

Processo: DC 0000098-34.2017.5.12.0000

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